Cúpula Internacional da Liberdade Religiosa aponta a China como “maior ameaça”


Ao longo desta semana, autoridades políticas, líderes religiosos e ativistas se reuniram em Washington, capital dos Estados Unidos, para discutir os rumos da liberdade religiosa no mundo. Na ocasião, a China, controlada pelo Partido Comunista, foi apontada como a “maior ameaça” na atualidade.

O encontro é parte da Cúpula Internacional da Liberdade Religiosa (IRF, sigla em inglês), evento que visa discutir e promover meios de garantir que a livre expressão da fé, independentemente da religião, seja uma garantia universal dos seres humanos.

“Os Estados Unidos devem continuar a ser uma voz para os sem voz que são perseguidos por suas crenças”, disse o deputado republicano Mike McCaul, na abertura do evento. O democrata Jim McGovern reforçou:

“Em nosso mundo muito diversificado, a menos que o direito à liberdade religiosa exista para todos, ele realmente não existe para ninguém”, disse ele, defendendo que essa garantia deve ser estendida para todos os povos, independentemente dos governos.


Questão de segurança

O deputado McGovern fez uma ponderação muito importante, explicando que a liberdade religiosa é uma questão, também, de segurança nacional. Isso, porque, governos radicais, como dos países teocráticos islâmicos, podem servir de incubadoras para o terrorismo motivado por suas crenças.

“Proteger a liberdade religiosa não é apenas fazer o que é certo, é também uma questão de segurança nacional. Ao resolver conflitos, podemos ajudar a prevenir o terrorismo em casa e no exterior. À medida que as liberdades religiosas avançam, o conflito recua”, disse ele.

Sam Brownback, ex-embaixador geral da liberdade religiosa internacional, destacou a China como a maior ameaça ao mundo, argumentando que isso se deve à política expansionista do Partido Comunista Chinês (PCC), comandado pelo ditador Xi Jinping.

Em outras palavras, assim como o radicalismo islâmico, a ideologia do governo chinês não está restrita apenas ao seu território, já que visa alcançar outros países. A grande diferença entre os dois modelos, contudo, está no formato político-comercial da China, cuja influência está no mundo inteiro.


“É um regime autoritário, está buscando expandir seu modelo e exportar sua tecnologia para fazer isso”, disse ele, segundo informações da CBN News. Veja também:



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